Uma poesia à morte
Desprende de mim, tua vontade insana de consumo.
Não veja o tempo passar para não atrapalhar.
Não peço que veja tudo ao meu redor, somente que veja.
Veja os olhos dourados, sentindo na pele o que sempre sentiram.
A virgem Maria que te olha, pálida.
O seu sorriso seco, cheio de esperança.
A esperança de esperar a morte chegar.