Sabe aquela nice que te dá, quando tu ouve algo,
e depois não pára mais,
de tão ímpeto que és?
Quando vem aquela epifania.
Aquela batida certa, mas errada, com fiascos,
meio quebrada, mas que não julga.
É aberta.
Experimental é palavra nobre.
É nostálgico, depressivo.
Os futuros, todos, são remetidos,
à ideia de um algo que não se consegue pegar.
Nem parar.
No Edward Hopper das músicas.
Curtindo as ideias lentas
e encarceradas, daquele seu íntimo.
De tão bela que é a solidão.
Conte-me mais, lofi.
Estou escutando,
do meu exílio melancólico.